Por mais que muitas vezes eu pareça repetitiva (e sei que sou às vezes), falar sobre minhas raízes nordestinas é algo que sempre alegra meu coração. Nasci e cresci no Nordeste; sou filha de uma baiana e de um pernambucano, uma mistureba arretada que me fez ter sangue quente e um abraço largo e acolhedor – o sangue quente bombeia vida em meu coração mole e o abraço largo me fez querer envolver o mundo e trazê-lo para perto (acho que por isso desenvolvi tanta paixão pelas viagens).
Falo de minhas origens porque muitas de minhas paixões têm a ver com minhas raízes. Da mãe baiana, nascida em Salvador, herdei o gosto pelo mar; do pai pernambucano, nascido em Floresta do Navio, herdei o amor e o respeito profundo pelo sertão. E sobre o sertão, ouvi muitas histórias de meu pai. Histórias de raposas doidas, da labuta na enxada, da luz do candeeiro que enfeitava as noites muitas vezes frias, em contraste com o calor predominante ao longo do dia, e de personagens como o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, ou simplesmente Lampião, cuja história povoa o imaginário de muitos brasileiros, principalmente o dos nordestinos, e provoca reações diversas quando o seu nome é citado: muitos enxergavam o cangaceiro como herói, outros como um homem sanguinário e perigoso. Mas, mesmo que não cheguemos a um consenso sobre Lampião, o certo é que sua história sempre despertou a curiosidade de muita gente.
Mas o que a história de Lampião tem a ver com Piranhas, cidadezinha do interior de Alagoas, banhada pelo Rio São Francisco? Em que ponto a história do cangaceiro, nascido em Serra Talhada (Pernambuco), é alinhavada à memória de Piranhas? E o que a cidadezinha alagoana tem a ver com a nossa viagem ao Cânion do Xingó?
No post passado, no qual narro como foi a nossa visita ao Cânion do Xingó, falei rapidamente sobre a escolha de nossa base para o passeio. Como fazer um bate e volta de Aracaju ao cânion não estava em nossos planos – pois trata-se de uma viagem cansativa (considerando que temos que viajar mais de três horas para ir e mais três horas para voltar, sem contar com o tempo do passeio) –, decidimos escolher uma base para a nossa visita ao destino. Tínhamos duas opções: passar a noite em Canindé do São Francisco (em Sergipe) ou pernoitar em Piranhas (em Alagoas). Pelas paisagens cênicas, pela história e pela estrutura, decidimos nos hospedar no lado alagoano do cânion.
(…)
Oh Corisco, Maria Bonita mandou te chamar
Oh Corisco, Maria Bonita mandou te chamarÉ o vingador de Lampião
É o vingador de LampiãoÊta cabra da peste
Pelourinho, Olodum somos do Nordeste(…)
(“Revolta Olodum” – Banda Mel. Composição: José Olissan/Domingos Sérgio)
Enquanto o refrão da canção “Revolta Olodum” ecoa em minha cabeça desde hoje cedo, penso que, quando falo em história em relação a Piranhas, me remeto principalmente à relação entre a história de Lampião e a da cidadezinha alagoana.
Foi na escadaria da Prefeitura de Piranhas que a cabeça de Lampião e as cabeças dos integrantes de seu bando (incluindo a de Maria Bonita) ficaram expostas ao lado de seus chapéus e de suas armas, em uma das fotos mais icônicas da história do cangaço. Foi nessa cidadezinha do sertão alagoano que o capítulo final da vida de Lampião foi escrito para o mundo. Mesmo que sua morte tenha acontecido na Grota do Angico, localizada na Fazenda Anjicos, no sertão de Sergipe, por conta de uma emboscada armada pela Volante, ainda assim, o desfecho da história de Lampião foi selado em Piranhas.
Além da história de Lampião ter sido alinhavada à de Piranhas – o que despertou minha curiosidade como nordestina –, o motivo de ter escolhido a cidadezinha alagoana como base está relacionado também à beleza desse município alagoano e à variedade de atividades que você tem à disposição para aproveitar a visita ao destino, que, pontuado de casinhas e casarões antigos coloridos e banhado pelas águas (às vezes azuladas, às vezes esverdeadas) do Rio São Francisco, é convidativo de dia ou de noite.
Fundada em 1887 e somando atualmente menos de 22.000 habitantes, Piranhas foi tombada como patrimônio histórico pelo IPHAN. A “Lapinha do Sertão”, apelido carinhoso que ganhou de D. Pedro II, foi palco de visitas históricas, como a do citado imperador, e de artistas importantes do cancioneiro popular brasileiro, como Altemar Dutra – homenageado com carinho pela cidade, que batizou sua orla com o nome do músico.
Bom, agora que expliquei o porquê de ter escolhido a “Lapinha do Sertão” como base para a nossa viagem ao Cânion do Xingó, vamos às dicas do que ver e fazer em Piranhas!
- O que fazer, ver e visitar em Piranhas: pontos turísticos, atividades e “lugarzinhos”
Como chegamos em Piranhas já no finzinho da tarde (após o passeio pelo Cânion do Xingó), só deu tempo de deixar as coisas na pousada, tomar um banho e partir para a cidade para procurar um restaurante onde pudéssemos jantar. Foi aí que descobrimos que é no Centro Histórico de Piranhas que tudo acontece à noite.
>> Piranhas à noite
> Centro Histórico de Piranhas: bom para tomar uma cervejinha, prosear e forrozear!
À noite, nos fins de semana, o Centro de Piranhas se acende! Embaixo de duas grandes árvores (grandes árvores para os padrões do sertão), mesinhas começam a ser dispostas em layouts diversos: para casais, grupos de quatro pessoas, e até para famílias numerosas ou grandes grupos de amigos. Os bares e restaurantes abrem suas portas e o burburinho tem início: a noite de Piranhas começa a todo vapor.
Entre os casarões que abrigam os principais bares e restaurantes da cidade, um grupo de forró se coloca a postos para começar a tocar e, de repente, o toque da sanfona, do triângulo e da zabumba anima a noite no sertão. Não há quem, seja nordestino ou turista de outras regiões, não queira levantar das cadeiras para arriscar uns passos de forró. Meu irmão e minha mãe, por exemplo, se animaram e foram dançar na praça. =)
Para jantar, escolhemos a Pizzaria e Cachaçaria Altemar Dutra, que é um dos restaurantes mais conhecidos da cidade. Recomendo pedir os pratos regionais (deixe para pedir pizza em casa!), como a carne do sol com queijo coalho (que estava deliciosa) ou o surubim na chapa (o surubim é um peixe bem típico das águas do Rio São Francisco, de carne branca, bastante saborosa). Não deixem de provar! #FicaADica
>> Piranhas de dia
> Tomar sol na prainha da Orla Altemar Dutra e tomar banho nas águas do Rio São Francisco
Se o Centro Histórico de Piranhas é o “point” dos habitantes e visitantes à noite nos fins de semana, ele também não deixa de ser um importante atrativo durante o dia. É no centrinho que encontramos o acesso para a prainha do Rio São Francisco, localizada na Orla Altemar Dutra, onde é possível se banhar e passar o dia relaxando (besuntado de protetor solar, obviamente). É só levar sua canga ou toalha, chegar e se espalhar na areia!
> Pegar as embarcações para os diversos passeios oferecidos na região, entre eles a Rota do Cangaço
Além de poder se espalhar nas areias da prainha de Piranhas e tomar banho no Velho Chico, o visitante também poderá contratar no atracadouro da cidade alguns passeios, que englobam desde os passeios de barco ou catamarã pelo Rio São Francisco à Rota do Cangaço, um roteiro histórico que conduz os visitantes a Entremontes, em Sergipe, e de lá à Grota do Angico, onde Lampião e seu bando foi assassinado pela Volante em 1938.
A Rota do Cangaço, detalhadamente relatada no blog Matraqueando, da jornalista Silvia Oliveira, envolve uma parada no povoado de Entremontes, para conhecer o museu da Companhia dos Bordados e a casa onde D. Pedro II se hospedou em sua visita à região, e a trilha rumo à Grota do Angico, local que serviu de esconderijo para o bando de Lampião e onde se encontra uma cruz e uma espécie de lápide com o nome de todos os cangaceiros assassinados na ação da Volante, que culminou também na morte de Virgulino Ferreira e de sua companheira, Maria Bonita. O passeio custa R$ 50,00. Para quem quiser fazer a trilha guiada até a grota, é cobrada uma taxa de R$ 5,00 adicionais.
> Museu do Sertão (ou Museu do Sertão Marília Rodrigues)
Para os viajantes que quiserem ter um pouco mais de contato com a história de Piranhas e a do cangaço, sugiro uma visita também ao Museu do Sertão (ou Museu do Sertão Marília Rodrigues).
O Museu, hoje instalado na antiga Estação Ferroviária da cidade, “reúne acervo referente à vida sertaneja, como peças de montaria, de uso doméstico, de catolicismo popular, de pesca artesanal e uma importante coleção fotográfica e de objetos de Lampião e seu bando. A patrona, Marília Rodrigues, foi vereadora no município e dela partiu a iniciativa da criação do museu em 1982” (trecho extraído da placa fixada no museu). Faça uma visita ao museu, descubra por que Piranhas recebeu este nome e conheça um pouco mais sobre a história de Lampião e de seu bando.
Anexo ao Museu do Sertão, na mesma edificação, o visitante encontrará uma pequena loja de artesanato local, onde são vendidos chaveiros, ímãs de geladeira, quadros, e uma série de lembrancinhas para quem quiser levar alguma lembrancinha de Piranhas.
Serviço:
– Localização: R. José Martiniano Vasco (antiga estrada ferroviária)
– Tel.: (82) 3686-3013 (Telefone)
– Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 8h às 17h
– Entrada: R$ 2,00
> Torre do Relógio
Localizada praticamente em frente ao Museu do Sertão, a Torre do Relógio, construída em 1879, é outro elemento arquitetônico da cidade, tombada como patrimônio histórico pelo IPHAN. Para quem quiser se refrescar ou fazer uma paradinha para um café, o local abriga o Café da Torre, que funciona no alto da edificação, com uma vista privilegiada da cidade. Aberto das 15h00 às 21h00.
> Compras no Centro de Artesanato, Artes e Cultura de Xingó
Para quem gosta de fazer compras, sugiro visitar o Centro de Artesanato, Artes e Cultura de Xingó, que funciona na antiga Casa de Máquinas da Rede Ferroviária. O local funciona como uma espécie de hub, onde se concentram peças de arte e artesanato produzidas em Piranhas e em outras cidades do sertão alagoano e sergipano. Móveis, cestas, cerâmicas, bordados, doces, bebidas e uma variedade de itens são expostos no centro para visitantes e locais.
Serviço:
– Localização: Rua Josélia Maria de Souza Resende
– Tel.: (82) 3686-1113
> Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde
Como toda cidadezinha que se preze, Piranhas também tem a sua igreja matriz: a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde. Se sobrar um tempinho e ela estiver aberta à visitação no dia em você estiver na cidade, não deixe de visitá-la.
> Mirante secular
Para os amantes de fotografia ou para quem simplesmente quiser apreciar a beleza do Velho Chico e as cores vibrantes dos casarões e das casinhas de Piranhas do alto, uma visita ao Mirante Secular é indispensável.
É possível acessar o mirante de duas formas: subindo suas escadarias, que somam 387 degraus, ou pegando a estrada que parte do centro da cidade. Se estiver de carro, sugiro pegar a estrada, porque subir a escadaria debaixo do sol não é tarefa das mais agradáveis.
O Mirante Secular, como ficou conhecido, abriga um obelisco que foi construído na passagem do século XIX para o século XX, para saudar o novo século que se iniciava como símbolo da fraternidade entre gerações. Nele, há uma placa, cuja inscrição diz: “Os homens do século XIX saúdam os homens do século XX”. (Fonte: http://www.wikialagoas.al.org.br/index.php/Piranhas). O mirante também abriga a Pousada Pedra do Sino e o Restaurante Flor de Cactus, onde almoçamos em nosso último dia na cidade. Não deixe de incluir uma visita ao mirante no seu roteiro! #FicaADica
- Onde comer em Piranhas
>> Restaurante Flor de Cactus
Já que estamos falando do Mirante Secular, aproveito para falar sobre o Restaurante Flor de Cactus, onde almoçamos em nosso último dia na cidade.
O restaurante Flor de Cactus atende não somente aos hóspedes da Pousada Pedra do Sino como também aos turistas que estejam visitando a cidade de Piranhas. Com cardápio focado em preparações regionais, o local vale uma visita. Além da vista lindíssima, que engloba o Rio São Francisco e a cidade de Piranhas, o restaurante serve pratos generosos, que atendem muito bem de duas a quatro pessoas.
Como estávamos em quatro, pedimos o Mix Flor de Cactus, que vem frango, filé e camarão, em um molho de tomate com queijo coalho. Para acompanhar, arroz, purê e pirão.
Para quem curte uma sobremesa depois das refeições, o restaurante oferece uma grande variedade de doces regionais e sorvetes de frutas típicas da região. Um dos destaques fica para o sorvete de rapadura, inspirado em um dos doces mais famosos do Nordeste.
No almoço, pagamos algo em torno de R$ 100,00 (valor total da conta) para quatro pessoas, com bebidas e sobremesas, o que considero uma ótima relação custo x benefício.
No local também funciona uma loja de artesanato bem interessante, com uma grande variedade de peças para quem quiser levar algo da região como lembrança.
Serviço:
– Localização: Mirante Secular, acesso por escadaria ou de carro, 3 km (1,5 km de terra). Centro.
– Tel.: (82) 3686-1365.
– Horário de funcionamento: Segunda das 8h às 18h, terça a sábado, das 8h às 20h, domingo, das 8h às 18h.
– Formas de pagamento: Cartões de Crédito: American Express, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Visa; Cartões de Débito: Maestro, Rede Shop, Visa Electron.
– Especialidade: Comida nordestina.
>> Cachaçaria e pizzaria Altemar Dutra
Outra dica de lugar onde comer bem é na Cachaçaria e pizzaria Altemar Dutra, já citada anteriormente no post. O local, situado no Centro Histórico de Piranhas, é uma boa pedida principalmente à noite, por conta da apresentação de forrozeiros nos fins de semana. Não deixe de pedir a Carne do Sol ou o Surubim na chapa.
- Outras informações sobre Piranhas
>> Principais festejos: Festa da Padroeira (24/1 a 2/2), Carnaval e Festas Juninas (junho).
>> Outros pontos turísticos:
– Cachoeira do Vale da Ribeira: Canyon do Rio Capiá, que percorre 12 km na caatinga, mostra quedas d’água de 3 metros de comprimento, por 4 metros largura. Sua trilha torna-se muito atraente pela vegetação e pelos acidentes geográficos da região;
– Trilha Ecológica do Rio Capiá: A trilha é íngreme, com um relevo ondulado por um trecho de 40 minutos até chegar ao leito do rio. A existência de água, pedras e caatinga torna a trilha diferente das outras, formando uma bela e harmoniosa composição;
– Riacho do Talhado: Localizado nos municípios de Olho D’Água do Casado e Delmiro Gouveia;
– Estação Ecológica da Usina Hidrelétrica de Xingó: O projeto está inserido no programa de manejo e conservação da fauna e flora, do plano Básico Ambiental da CHESF;
– Trilha do Coito do Corisco: Extensão de 800 metros, partindo da Fazenda Patos até o abrigo de Corisco. Trilha ondulada e coberta de caatinga. A casa da fazenda foi palco da vingança de Corisco pela morte de Lampião. (Fonte dos demais pontos turísticos: http://www.wikialagoas.al.org.br/index.php/Piranhas)
- Leia mais:
adoro essas casinhas coloridas!
[…] forma. Além do mais, você deixa de conhecer outras cidadezinhas interessantes, como a lindíssima Piranhas, em Alagoas, que vale muito uma […]
Oi, td bem? Conheci seu blog agorinha e ja to amando! Nao sei se vc citou, mas eu nao achei, onde vcs ficaram hospedados em Piranhas? Obrigada.
Oi Lue, belezinha? Poxa, nos esforçamos tanto para deixar a informação acessível, não olhou direito, né? 😛
Ficamos aqui ó! –> http://jeguiando.com/2014/12/14/pousada-o-imperador-onde-se-hospedar-em-piranhas-al/
Quando visitar a cidade, nos dê o seu feedback e vamos ajudar juntos os próximos viajantes!
Boa viagem 😀
Obrigado pelas excelentes dicas e informações! Uma pergunta; deve ser realizado um agendamento para “a rota do cangaço” e “canion xingo”? Ou podemos chegar e fazer isso na hora? Os dois passeios são realizados todos os dias e em todas épocas do ano? Desde já obrigado!
Klevson,
Como viagens assim sempre envolvem tempos de deslocamento, nossa sugestão é agendar com alguma antecedência. O Canion do Xingó sem dúvidas o recomendável é agendar. Fizemos o nosso passeio pela Show da Natureza. Nos posts estão detalhados os contatos! 😀
Olá!
Qto dias vc acha que são necessários p ficar em Piranhas c todos os passeios.
Desde já, agradeço.
Oi Aldenize, tudo bem? 3 dias são suficientes para aproveitar sem correrias! 😉
Simplismente amei tudo oq vc escreveu me ajudou bastante no trabalho do curso de agente em informações de turismo . Obrigada mesmo ♡
Que lugar maravilhoso, adorei a matéria….obrigada pelas dicas!!!
Olá! Onde você ficou hospedada em Piranhas?
Oi Camila, já escrevemos sobre. Leia em: http://jeguiando.com/2014/12/14/pousada-o-imperador-onde-se-hospedar-em-piranhas-al/
O luga é lindo eu fiquei na Pousada Trilha do Velho Chico maravilhosa um lugar impar voltarei em breve …….
cara, seu blog é show!!
to aqui me deliciando com sua visita a piranhas-alagoas, foi como estar viajando.
parabens!!
Estou indo passar a semana Santa em piranhas. Espero aproveitar bastante as dicas de passeios e de alimentação. Depois contarei minhas aventuras
Esperamos que tenha uma ótima estadia. Conte sim! 😀 Se tiver alguma dica nova e bacana, nem pense em guardar só para você, viu?
Irei a Piranhas em agosto, devo ficar no hotel da Pedra do Sino, mas não sei a melhor forma de chegar. Não se se o melhor é ir de ônibus, se na cidade tem taxi ou se precisarei alugar um carro. Chego em um dia e volto no outro, mas estou meio perdida quanto a essa questão de se locomover por lá e como chegar do hotel até o passeio do Cânion.
Desde já grata pela atenção.
Oi
Estivemos em Piranhas em julho de 2016. Ficamos no hotel aconchego do velho chico (panorama espetacular sobre o velho chico!). Postei videos no youtube :
https://www.youtube.com/user/matrichao/videos
Obrigado pelas dicas antes de nossa viagem!
Essa viagem foi demais!!!
Estou de viajando para Piranhas-AL amanhã e suas dicas foram ótimas. Muito bem escrito seu Post em relação aos demais que li sobre o local. Parabéns.