Ao som de Tranquilo (Thalma de Freitas)
Dando continuidade à nossa série de posts sobre a Península do Maraú, hoje iremos falar de um dos passeios mais procurados na Baía de Camamu e que parte tanto da península (especificamente do atracadouro de Barra Grande) como também da cidade de Camamu: o passeio pelas ilhas da Baía de Camamu. São ao todo 4 ilhas contempladas: Ilha da Pedra Furada, Ilha do Sapinho, Ilha do Goió e Ilha de Campinhos e, em todas, são feitas paradas para banho de mais ou menos 30 a 40 minutos. Decidi falar de cada ilha por vez para o post não ficar gigantesco e agradeço a Thailla Macedo, que trabalha na Pousada Taipu de Fora, pela dica do passeio e a Lorena, pela companhia na aventura. 🙂
- Como contratar o Passeio pelas Ilhas da Baía de Camamu
Há duas formas do viajante contratar o passeio pelas ilhas: solicitar à pousada onde esteja hospedado para entrar em contato com uma operadora e efetuar a reserva ou fazer a reserva diretamente com a operadora que realiza o passeio na vila de Barra Grande. Dentre as empresas que trabalham com o passeio, tivemos contato com a Camamu Adventure (que fez nosso transfer entre Camamu e Barra Grande) e com a Carpe Diem Dive Tour. Para o passeio pelas ilhas, acabamos fechando com a Carpe Diem, porque, apesar da baixa temporada, a operadora estava oferecendo o passeio de barco (mais em conta, ao custo de R$ 25,00 por pessoa). A Camamu Adventure, para aquele dia em específico, só estava oferecendo saídas de lancha (mais caro, mas ideal para quem quer fazer o passeio com mais privacidade e no seu tempo).
Por volta das 08:30, a jardineira foi nos buscar na Pousada Taipu de Fora rumo à Barra Grande. O trajeto dura, em média, 30 minutos, porque a estrada até o vilarejo é de terra. Fomos acompanhadas de um casal (Luciano e Érica) com sua filhinha, que, assim como nós, também contrataram o passeio para conhecer as ilhas da Baía de Camamu. Chegando em Barra Grande, um funcionário da Carpe Diem já nos aguardava e nos conduziu para o atracadouro para aguardar a embarcação. Como entendo patavinas de embarcações, não sei se o que pegamos foi uma escuna ou não, então chamo de barco mesmo, porque fica mais fácil. 😀 A embarcação chegou ao som de um pagodão e eu rezei até para santo inexistente que aquilo fosse apenas… sei lá… uma entrada triunfal meio clichê para provar ao visitante que ele estava mesmo na Bahia. Não sei se fiz caretas demais junto com Lorena, que, assim que todos embarcaram, o pagodão (para nossa alegria) saiu de cena!
- Ilha da Pedra Furada – Baía de Camamu, Bahia
Depois que todos embarcaram, partimos rumo ao passeio pelas ilhas da Baía de Camamu. Se você enjoa com o balanço do mar, tome um Dramin e fique numa boa, até para não deixar de curtir a linda paisagem que te acompanhará durante todo o passeio (que tem início pela manhã, por volta das 09:00, 09:30, e termina por volta das 16 horas normalmente, tendo uma parada para almoço na Ilha do Sapinho).
Nossa primeira parada foi na pequenina (pequenina mesmo) e fotogênica Ilha da Pedra Furada, localizada a 30 minutos de barco a partir de Barra Grande e 1h a partir de Camamu. Chegando em seu deck/ atracadouro, você tem a liberdade de decidir se vai passear por lá ou não. Por que? A ilha da Pedra Furada é a única ilha particular do roteiro e é preciso pagar uma taxa de R$ 5,00 para entrar. Dizem que a taxa é voltada para a manutenção da ilha (será que é para a ilha não afundar ou para manter a pedra furada aberta?! Vai saber!). Bom, mesmo levemente contrariada de ter que pagar “5 conto” para dar uma volta na ilha miúda, eu paguei mesmo assim. Já estava ali mesmo, né?
Na Ilha de Pedra Furada, há apenas um pequeno restaurante que serve comida típica baiana e uma fonte de água natural. Apesar de muito pequena, a ilha é realmente fotogênica e vale uma visitinha mesmo (apesar dos cinco reais!!!). Para quem chega até ela de barco, são dados entre 40 a 45 minutos para conhecer a ilha e ainda tomar um banho de mar em uma praia, cujo acesso se dá através de uma pequena gruta, habitada pela imagem de Yemanjá, a soberana das águas do mar.
A prainha da Ilha da Pedra Furada tem acesso a um banco de areia de tamanho considerável, para onde muitos visitantes vão para se banhar. Na prainha, sugiro entrar na água com chinelos ou como eu entrei: de Crocs! O solo é cheio (CHEIO) de pedras que incomodam bastante na hora de andar, mas vale muito dar um mergulinho por lá. As águas cristalinas e de temperatura agradável compensam qualquer pedregulho malcriado! 🙂
Ao fim dos 45 minutos, nosso barco apitou. Era hora de voltar para seguir para a próxima ilha: a Ilha do Sapinho. Se você decidir pelo passeio de lancha, pode decidir quanto tempo irá permanecer na ilha. Já que contratamos o passeio de barco, tínhamos que acompanhar o grupo ou correríamos o risco de ficarmos por lá, como o Tom Hanks, conversando com uma bola de Vôlei chamada de Wilson e sem direito a fazer a barba! 😛 Brincadeirinhas à parte, a parada na Ilha da Pedra Furada vale a pena! 😉
- Outras informações:
– Quem faz o passeio (alguns exemplos): Carpe Diem Dive Tour e Camamu Adventure
– Valor pago em média: R$ 25,00 (para o passeio de barco); R$ 200,00 (para o passeio de lancha particular).
– De onde sai: Atracadouro de Barra Grande ou atracadouro da cidade de Camamu.
– Duração: Tem início geralmente às 09:00 e vai até às 16:00 horas (no caso do passeio de barco).
– Indicação: Para todas as idades.
– Informações adicionais: Leve protetor solar, água e dinheiro para pagar o almoço na Ilha do Sapinho.
Se você gostou deste post sobre a viagem à Península de Maraú, não deixe de acompanhar nossas próximas postagens!
O projeto #oqueehqueabahiatem contou com o apoio, nesta fase, da Pousada Taipu de Fora, do fotógrafo Haroldo Magalhães, e da AD Comunicação & Marketing.
Agradecimentos especiais:
A Ana Davini, Haroldo Magalhães, Danúzia Motta e à minha companheira de viagem, Lorena Grisi (https://twitter.com/LGrisi).
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Assisti no jornal HOJE a reportagem sobre a Ilha da Pedra Furada. É, simplesmente, fantástico!