Centro Histórico de Olinda – Pernambuco


Alto da Sé - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando

Alto da Sé - Centro Histórico de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Olinda poderia muito bem vir acompanhada de exclamações. Seria algo assim como “Ó, linda!!!!”. Lindas ruas, casarões coloridos, vista que encanta. Do alto de Olinda, o Recife se abre como poesia.

Alto da Sé - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Alto da Sé – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Visitamos Olinda em um fim de semana apertado. Pegamos o ônibus de Floresta, alto sertão pernambucano, e chegamos em Recife. Tiramos o sábado para Recife e o domingo para Olinda.

Alto da Sé - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Alto da Sé – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Janaína Calaça.

Como o tempo era curto, visitamos apenas o Centro Histórico de Olinda, que foi declarado patrimônio mundial pela UNESCO. Assim como o Pelourinho em Salvador e San Telmo em Buenos Aires, o Centro Histórico preservou características do período pós colonial, principalmente as referentes à reconstrução do lugar após a invasão holandesa, que ocorreu por volta do século XVI. Como, após a invasão holandesa, Olinda sofreu um processo de paralisia no seu processo de desenvolvimento, não ocorreram grandes mudanças em sua arquitetura, o que permitiu que seus casarões chegassem aos nossos olhos nos dias de hoje. Olinda é o encontro do passado e do presente através de suas ruas, casarões e ladeiras. Para caminhar por Olinda, é preciso ter disposição para subir e descer estas ruas-morros, afinal a mesma foi construída em terreno extremamente irregular.

Ladeira da Misericórdia - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Ladeira da Misericórdia – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Janaína Calaça.

Ao chegarmos no topo do centro histórico, depois de uma subida simpática, encontramos a Sé e um dos panoramas mais interessantes de Recife visto de lá. No alto de Olinda, não só enxergamos o restante do município, assim como uma grande parte da cidade de Recife, principalmente a porção correspondente ao Recife antigo. Linda paisagem, ventinho bom no rosto… Mas o sol não alisa!

Vista do Alto da Sé - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Vista do Alto da Sé – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Janaína Calaça.

No alto de Olinda, também acontece uma feira de artesanato bacana, onde os nativos expõem trabalhos de artistas locais, assim como seus próprios trabalhos. Objetos de barro, telas que trazem o olhar nativo da cidade, quadros com frases engraçadinhas, enfim, há de tudo. Além de artesanato, são vendidos também os beijus de tapioca, ou simplesmente tapioca, que são feitos na hora e recheados geralmente com carne seca e queijo coalho.

Artigo da feira de artesanato - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguindo.
Artigo da feira de artesanato – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Outro ponto que me chamou bastante a atenção na cidade  foi a presença maçica de Ateliers, que reflete a preocupação não só da cidade de Recife, como de Olinda também, com a cultura nativa. Há um incentivo grande em valorizar a arte local, traduzida não somente na presença dos ateliers, mas na preservação de tradições, como a própria configuração das casas e do carnaval olindense.

Casarões - Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Casarões – Centro Histórico de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Falando em carnaval, visitamos a cidade justamente no dia em que estava rolando ensaio para a festa. Semanas antes do carnaval, acontecem estes prelúdios, diria assim, aos domingos em Olinda. No fim da tarde, saem pelas ruas alguns bonecos gigantes aos som do frevo e do maracatu, que são dançados freneticamente por dançarinas e dançarinos nas ruas íngremes do centro histórico. As ruas, então, já tão coloridas pelos casarões, ganham ainda mais cores e as canções completam a ludicidade do quadro para quem acompanha a festa.

Bonecos gigantes, Centro Histórico de Olinda. Foto: Jeguiando
Bonecos gigantes, Centro Histórico de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Falando em casarões, há um fato bem interessante a ser comentado sobre os mesmos. Por volta dos séculos XVI e XVII, os casarões não possuíam numeração para identificá-los, mas sim cores. Cada casa tinha suas combinações de cores específicas e assim eram identificadas.

Casarões de Olinda, Centro Histórico. Foto: Jeguiando
Casarões de Olinda, Centro Histórico. Imagem: Janaína Calaça.

Passeando por lá, você ainda encontrará os seguintes pontos turísticos, que fazem parte da memória da cidade e da visível influência religiosa em sua dinâmica:  a Igreja de Nossa Senhora das Neves,  a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a Catedral de Olinda, o Mosteiro de São Bento e o Convento de São Francisco.

Jegue-Tón e a vista do alto de Olinda. Foto: Jeguiando
Jegue-Tón e a vista do alto de Olinda. Imagem: Fábio Brito.

Espero que tenham aproveitado este breve panorama sobre o Centro Histórico de Olinda e que o mesmo sirva de estímulo para que mais tarde vocês possam amarrar seu jeguinho por lá, porque vale realmente a pena!

Jegue-Tón dançando frevo. Foto: Jeguiando.
Jegue-Tón dançando frevo. Imagem: Janaína Calaça.

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7 Comentários

  1. Déborah lima disse:

    Adorei todas as fotus..

    ^^
    peguei tods..

    amo Olinda

  2. priscilla disse:

    !!!Ae ficoU dAora!1 essse site mostra basatante coiSAaS BoAS POdem vIsitar ta aproVado pElo uneSco e Por mim !!!

  3. […] nossa rápida passagem pelo Centro Histórico de Olinda, tivemos a oportunidade de conhecer uma loja muito interessante, dedicada à arte em geral. A loja […]

  4. sandy disse:

    aiii obrigadaa adoreii,agr seii mais sobre olinda bjuh!!!

  5. Sabrina disse:

    Olinda (link publicitário excluído) é linda mesmo! Acho legais essas cidades que preservam sua história e tudo mais (ao contrário de São Paulo, mas deixa pra lá).


 

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