A more human way to travel
Embarcamos pela primeira vez em um trem da VIA Rail no dia 4 de outubro, três dias depois de aterrissarmos na primeira parada da expedição Jeguiando across Canada, em Halifax. Enquanto Erik apresentava nosso localizador no guichê da VIA Rail para a emissão de nossos bilhetes, fiquei caminhando pela estação e deparei-me com o lema da companhia: “A more human way to travel” (Um jeito mais humano de viajar) e isso chamou profundamente a minha atenção.
Até então, em minha vida, já havia tido a oportunidade de viajar de diversas formas: avião, ônibus, carro, barco, mas só havia tido poucas experiências a bordo de um trem: uma partindo de Paris rumo a Montpellier; outras de São Paulo a cidades próximas. Nenhuma delas, no entanto, envolvia longas horas de viagem e oportunidades de interação. Viajar de trem era um território quase que inexplorado por mim e eu estava particularmente curiosa com o que iria vivenciar ao longo desta expedição.
Mas, voltando ao lema da VIA Rail, “A more human way to travel”, embarquei no The Ocean (o primeiro trem que pegamos para dar início à nossa viagem) interessada em descobrir o que faz uma viagem de trem ser mais humana que as demais. O que faz desta experiência tão profundamente distinta de viajar de carro, avião ou embarcações diversas? Lancei a questão como mote da viagem e, mais tarde, tentarei respondê-la.
>>Assista a um vídeo curto de nossa chegada à estação de trem da VIA Rail em Halifax!
- Viajando a bordo do The Ocean – De Halifax a Montréal
A VIA Rail, principal companhia de trens do Canadá, opera várias linhas ao longo do país, que encontram-se divididas em: Atlantic Canada; Rockies and Pacific; Prairies and Northern Manitoba e Ontario e Quebec. Neste primeiro momento da viagem, Erik e eu tomamos o The Ocean, uma das linhas da rota Atlantic Canada, que liga Halifax a Montréal para dar início à nossa expedição. No mapa abaixo, podemos ver a rota desenhada em azul mais claro pelo The Ocean. O trem, cujo ponto de partida ou de chegada pode ser Halifax ou Montréal, faz paradas também em Truro, Amherst, Moncton, Miramichi, Bathurst, Campbellton, Carleton, Matapédia, Mont-Joli, Rimouski, Rivière-du-Loup e Charny.
- Como reservar as passagens para embarcar no The Ocean
A forma de reservar as passagens nos trens da VIA Rail é praticamente igual à forma de reservar passagens em uma viagem de avião. A diferença é que há mais opções existentes em termos de acomodações. É só preencher, inicialmente, os campos de partida e chegada, datas e números de passageiros. Depois de selecionado o itinerário e as datas, é hora de escolher em que categoria você gostaria de viajar. As opções existentes são: Economy Class (Economy scape fare; Economy e Economy Plus) e Sleeper Class (Cabin for 2 – discounted fare; Cabin for 2; Cabin for 2 with shower – discounted fare; e, por fim, Cabin for 2 with shower). A duração total da viagem partindo de Halifax para Montréal, ou seja, o trecho completo, é de 21 horas e 55 minutos.
- Sobre limites de bagagem
Apesar do The Ocean contar com bagageiro para quem necessita despachar bagagem, é sempre bom exercitar o desapego. Viajar com muitas malas ou malas grandes demais pode acabar se tornando um grande transtorno. Erik e eu estamos atravessando o país, no momento, com uma mala de bordo (cada um de nós) e uma mochila (cada um de nós) e estamos conseguindo nos virar bem.
Mas, para quem prefere viajar com muitas malas, é bom então estar atento às restrições de bagagem do trem. Conheça algumas delas.
Para os viajantes que escolherem viajar nos sleepers cars, são permitidos apenas dois artigos por pessoa: uma mala, por exemplo, de 11,5 kg e um artigo pessoal, como uma mochila, de 11,5 kg também. Caso os artigos ultrapassem esse peso, devem ser despachados. As cabines são bastante compactas e não espaço para malas demasiadamente grandes.
É permitido aos viajantes, que desejem embarcar no The Ocean, malas maiores e mais pesadas a bordo apenas na Economy class (classe econômica), mas o limite é de 18 kg (para o artigo principal) e um artigo pessoal de 11,5 kg. Para levar um artigo entre 19 a 23 kg a bordo é preciso pagar uma taxa adicional de US $ 20,00 para cobrir o excesso de peso.
Atente-se apenas para alguns fatos: caso os dois artigos, a que o passageiro tem direito (sem cobrança de taxa), ultrapassarem o limite máximo de 23 kg, é cobrado US $ 40,00 por excesso em cada artigo. Ou seja, se suas malas pesarem, cada uma, mais que 23 quilos, você terá que pagar essa taxa.
- Viajando nos sleepers cars. Como é?
Erik e eu viajamos nos Sleepers Cars, em uma cabine para duas pessoas, com banheiro privativo. Como citei anteriormente, quem viaja nos Sleepers Cars devem levar em conta o tamanho da bagagem, posto que estas são acomodadas embaixo dos bancos. Não sacrifique seu conforto por causa de malas gigantescas.
Todo o espaço da cabine é devidamente otimizado. As poltronas viram uma cama e há uma armação resistente, que torna-se a cama superior. Depois do momento “transformers”, a cabine vira um dormitório, com lençóis, edredom e travesseiros fofinhos. As camas são resistentes e confortáveis, até para dois gordinhos como nós.
Nossa cabine tinha pia e vaso sanitário, mas não tinha chuveiro. No entanto, há cabines que contam com a opção de chuveiro a bordo. Depende da categoria que você reservar no momento da compra das passagens.
Como queríamos interagir com as pessoas, passamos pouquíssimo tempo na cabine. Só a utilizamos para dormir. Grande parte do tempo, passamos no lounge do trem e no vagão panorâmico, onde aconteceram algumas atividades recreativas.
>>Assista a um vídeo panorâmico curto sobre o The Ocean:
- Refeições a bordo nos Sleepers Cars
Algumas pessoas podem ter dúvidas com relação às refeições nos sleepers cars. Estão inclusas? Não estão inclusas? A partir da categoria Sleeper Plus, as três refeições estão inclusas (café da manhã; almoço e jantar), mas, caso você não viaje nessa categoria, é possível contratar o serviço à parte (viajando nos Sleeper Cars).
Erik e eu viajamos na categoria Sleeper Plus, logo nossas refeições já se encontravam inclusas. E, como embarcamos por volta de meio dia e pouco, já recebemos nosso “bilhete” para o almoço.
Antes das refeições, os funcionários da VIA Rail sempre questionam os passageiros a que horas gostariam de fazer suas refeições e sempre nos dão duas opções. Como havíamos acordado muito cedo neste dia, optamos por almoçar na primeira “leva”.
No almoço, foram servidos pratos mais leves: uma sopinha de entrada e um roll de lagosta com legumes de prato principal (o roll de lagosta é um prato muito comum e consumido em Halifax, nosso ponto de partida nessa viagem).
Depois do prato principal, ainda foi servida uma sobremesa e café. Para acompanhar as refeições, são servidas também bebidas não alcoólicas como refrigerantes, por exemplo. Bebidas alcoólicas podem ser adquiridas à parte no bar localizado próximo ao restaurante.
Como o trecho inteiro da viagem (Halifax a Montréal) envolve cerca de 22 horas de viagem ao todo, Erik e eu tivemos direito a três refeições. Café da manhã, almoço e jantar.
O jantar, servido no mesmo esquema do almoço (com reservas anteriores de horário), é mais elaborado do que o almoço (que se assemelha mais a um lanche) e serve igualmente três pratos (entrada, prato principal e sobremesa).
Já o café da manhã, servido bem cedinho, por volta das seis horas, segue a linha dos cafés da manhã canadense: ovos, bacons, torradas, salsichas, geleias e outros itens.
Além das refeições principais servidas a bordo, no trem são vendidos à parte snacks e bebidas alcoólicas.
- Lounge com Free Wi-Fi e outros espaços de convivência
Para quem precisa trabalhar a bordo ou queira manter-se online – apesar da proposta de viajar de trem ser completamente oposta a isso – há free WiFi a bordo no lounge.
É no lounge também que as pessoas se reúnem para conversar, se conhecer, tomar um vinho e ler um bom livro (caso não queira ler na cabine). É o espaço de sociabilização do trem.
Apesar do lounge ser o único espaço no trem a oferecer WiFi gratuito, há outros espaços de lazer, descanso e interação, que encontram-se alinhados com a proposta de uma viagem como essa: desconecte-se, conheça pessoas, admire as paisagens, divirta-se.
Há uma área de convivência bastante confortável, onde há sempre café e chás à disposição e café sempre puxa uma conversa. Vimos várias pessoas, ao longo da viagem, interagindo, conversando e, mais tarde, sentadas juntas tomando um vinho para celebrar os novos amigos. Nós mesmos conhecemos um jovem casal canadense, que fez o percurso de Halifax para Montréal, assim como nós. O rapaz estava indo para Montréal assistir a um jogo de seu time preferido e sua namorada viajava para voltar à faculdade, depois de uns dias em casa. A atmosfera de uma viagem a bordo de um trem estimula as conexões humanas. Será por isso que é um jeito mais humano de viajar?
>> Assista aqui um vídeo curto sobre as áreas de convivência do The Ocean:
- Entretenimento a bordo
Além do lounge e Wifi a bordo, o The Ocean oferece aos seus passageiros algumas atividades de entretenimento. Durante a nossa viagem, por exemplo, tivemos a oportunidade de participar de uma degustação de queijos e vinhos (da Nova Scotia). A atividade, realizada no vagão panorâmico do trem, visava não só entreter os passageiros, como também promover um momento de interação entre as pessoas e trazer um pouco dos sabores canadenses aos viajantes.
Para quem gosta também de fotografia ou que queira um bom lugar para ler um livro, o vagão panorâmico também é o melhor para tais atividades. De lá, é possível ter uma visão realmente privilegiada do percurso, do trem, dos lagos e das árvores que vamos vendo pelo caminho.
- Trem: uma forma mais humana de viajar?
No início do post, destaco o lema da VIA Rail: “A more human way to travel”. Desde que embarquei no The Ocean, de Halifax a Montréal, me propus a descobrir se esta é, realmente, uma das formas mais humanas de viajar.
Como sempre, fujo das generalizações, afinal cada viajante possui suas preferências com relação à melhor forma de se deslocar de um lugar a outro para conhecer novos destinos. No entanto, particularmente, comungo com o lema da VIA Rail. Viajar de trem talvez seja sim uma das formas mais humanas de conhecer um destino. Pode não ser a única forma, mas certamente figura entre as mais humanas.
Além do viajante contar com bastante espaço para se locomover e caminhar, dando maior liberdade ao passageiro e diminuindo a sensação de confinamento – ainda mais apaziguada se pensarmos nas paradas de até quinze minutos em cada cidade onde o trem aporta –, as situações que promovem interação humana são potencializadas. Até o viajante mais solitário certamente conseguirá interagir com alguém, conversar, trocar experiências. É um espaço que convida à convivência e uma convivência tranquila.
Além da liberdade de circulação nos vagões, que diminui, como disse, a sensação de confinamento, e aumenta a possibilidade de interação social, uma viagem de trem pelo Canadá ainda conta com um fator igualmente atraente: as lindas paisagens cênicas, que vão se sucedendo ao longo da viagem, dando a oportunidade ao viajante de conhecer um pouco mais das particularidades do país.
Como viajamos no outono, vimos as florestas ao nosso redor todas coloridas, entre o verde, amarelo, laranja e vermelho. Além do espetáculo de cores das árvores, o Canadá é conhecido por sua grande quantidade de lagos e rios e muitos deles são facilmente avistados a partir das janelas do trem, trazendo ao passageiro uma experiência sempre dinâmica e paisagens distintas, seja apenas para admirar ou para fotografar. Paisagens estas que dificilmente podem ser registradas a bordo de um carro – posto que o motorista sempre perderá a chance de admirar verdadeiramente a paisagem, devido à tensão própria da estrada – e muito menos de um avião.
Além de todos os fatores listados acima, que tornam sim a viagem de trem uma forma mais humana de deslocar-se entre territórios, momentos que sempre geram algum grau de tensão, como embarque e desembarque, são minimizados. Não é preciso chegar com horas de antecedência para embarcar e tudo é feito de maneira muito tranquila, sem atropelos e correrias.
Apesar desta ter sido apenas a primeira porção de nossa expedição sobre trilhos, consigo sinalizar que viajar de trem pode não ser a única e absoluta maneira de viajar, mas que, certamente, oferece uma experiência singular e realmente humana de conhecer um destino, seja pela sensação de liberdade que proporciona, seja pela maior interação entre as pessoas, seja simplesmente por dar a oportunidade a todos de poder admirar as paisagens de um país sem pressa, sem tensões e em um ritmo desacelerado e, consequentemente, mais humano.
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Muito bom o post, como eu queria que em nosso país tivesse um trem que cotasse ele de fora a fora….
Concordo plenamente, seria no mínimo divino. Temos tanta diversidade de norte a sul e leste a oeste que é um pecado não termos essa possibilidade. 🙂
Muito bom, super recomendo!!!
Ah, parabéns pelo blog, tá demais!
Muito obrigada pelo feedback! =DDDD
Grande abraço,
Jana.
Deu a maior vontade de fazer uma viagem dessas também. Na verdade, eu já queria fazer a versão mais longa da viagem no Expresso do Oriente, mas o Canadá é tão bacana que me parece ter sido tão bom quanto!
Só as refeições que achei que faltou uma sustância rs
Caco, a viagem inteira é belíssima, mas, se você quiser fazer apenas parte dela, então aconselho pular para o The Canadian, pois você vê muitos rios, lagos e montanhas só dando uma espiadinha na janela.
A alimentação a bordo é bem equilibrada, acredite. Os cafés da manhã são super fartos e os jantares. Os almoços são mais leves, até para as pessoas não enjoarem (mas tanto o almoço, quanto o jantar contam com três pratos – entrada, prato principal e sobremesa). Entre as refeições, você tem à disposição um café continental, com frutas, biscoitos, croissants, muffins, cafés, chás e sucos). =DDDD Vale a pena!
Beijão,
Jana.
Ok, me convenceu Jana! hahaha
Bjs
Não sabia que havia trens ligando as cidades no Canada. São bons? Viajar de carro não poderia ser uma opção melhor???
Barreto
Olá, Filipe. Tudo bem?
Filipe, há trens ligando o Canadá de costa a costa: o The Ocean, de Halifax a Montréal; o The Corridor, que liga Montréal a Toronto e a outras cidades (trechos curtos no geral) e o The Canadian, que liga Toronto a Vancouver. Há trens, inclusive, que fazem a ligação até Churchill, já nos territórios do Norte. Ou seja, você consegue alcançar boa parte do Canadá a bordo de trens sem grandes problemas. =)
Os trens são bons sim! São antigos, mas confortáveis. =)
Se viajar de carro poderia ser uma opção melhor? Essa é uma pergunta bastante subjetiva, Filipe! Hahahahahahhaha. Particularmente, foi uma experiência muito positiva para nós, porque Erik, que sabe dirigir e que é o fotógrafo do site, conseguiu, por exemplo, fotografar melhor desta vez; não tínhamos que lidar com a tensão da estrada e literalmente aproveitar o tempo a bordo. De carro também, você tem que fazer paradas; dormir em algum hotel; abastecer; achar um lugar para fazer as refeições. No trem, quem embarca nos Sleep Cars já contam com três refeições, lanches, cabine para dormir, local para banho e a liberdade de poder fotografar o que quiser, sem se preocupar com a estrada. =) Mas, como disse, é subjetiva a escolha! =)
Grande abraço,
Jana.
Filipe,
No trecho de Jasper utilizamos um carro alugado para nos deslocar até Banff e Lake Louise. Acho que o melhor dos mundos é justamente fazer essa casadinha. A bordo do trem, você tem a vantagem de viajar sem a preocupação do custo adicional da hotelaria ou alimentação. São coisas que raramente levamos em conta quando nos deparamos com a definição do roteiro. Outro ponto interessante é a questão associada a vida animal, bastante abundante na região. Os horários em que deve ter a atenção redobrada são justamente no amanhecer e anoitecer, quando os animais (de grande porte inclusive, como Elks e Alces) estão mais ativos à beira das rodovias.
Muito bom o post!
Vocês compraram seus tickets Via Rail pelo site?
Estou tentando comprar mas venho tendo problemas na hora de pagar. Nenhum cartão tá passando, e todos têm limite e são liberados pro exterior.. Não sei que outra alternativa existe..
Olá Lais, tudo bom?
Essa viagem foi realizada com apoio da Via Rail, então não realizamos a compra das passagens.
De qualquer maneira, reportaremos ao pessoal responsável para que resolvam isso. Se puder passar algum detalhamento como qual bandeira dos cartões foram tentados, assim como se são efetivamente cartões internacionais de crédito. Essas informações podem ajudar na depuração do problema.
Como alternativa, sabemos que a compra pode ser realizada no Brasil através das seguintes empresas. Diga claramente que viu o preço no site da Via e tente negociar o preço mais próximo do publicado no site.
Operadora Personal Brasil, que possui o site http://www.canadadetrem.com.br
TT Operadora – 0800-115303 – http://lufthansacc.com/trem-no-canada/
Esperamos que consiga resolver rápido a compra, e curta muito a experiência! 😀
Abs e detalhe um pouco mais para que possamos enviar aos responsáveis, ok?
Erik, Jana e Jegueton
[…] pelo projeto Jeguiando across Canada (a nossa aventura teve início em Halifax, onde pegamos o trem The Ocean; nossa primeira parada aconteceu em Québec City; nossa segunda parada foi Montreal; e por fim […]
Olá!
Adorei o blog!!! Pretendo fazer uma viagem de trem pelo canada no ano que vem. Mas tenho uma dúvida…qto as opções de passagem, o que diferencia comprar passagens com scape fare, discounted fare ou com a taxa inclusa? Somos obrigados a pagar essas taxas ou não?
Obrigada,
Keyla
Olá Janaina e Erick,
Parabéns pelo blog!
Tenho consultado muito pois vamos meu marido e eu para o Canadá em setembro próximo.
Vamos chegar em Toronto de avião vindo de Chicago e optamos por percorrer o trecho de Toronto a Quebec de trem em 2 etapas: Toronto a Montreal e depois Montreal a Quebec.
Gostaria de saber se nesses trechos há trem panorâmico.
Havíamos pensado em alugar um carro mas pesquisando vi que os estacionamentos nas cidades é caro e nem todos hotéis possuem estacionamento. Então optamos pelo trem. Mas o receio é com as malas. Em setembro já é um pouco frio e roups de frio tem volume e peso!
Outra perggunta: é arriscado deixar para comprar o bilhete na hora? Corremos o risco de ficar sem lugar no trem?
Sobre Toronto: qual a melhor região para se hospedar?
Agradeço,
Eliana