* Este texto não se trata de um publieditorial. A assessoria de imprensa da Jeffrey Group nos enviou o equipamento, por duas semanas, para teste. #ReviewDeProduto #NaoPatrocinado
Com mais de 20 anos de trabalhos forçados em TI, sempre fui adepto da leitura online, mas jamais havia parado pra levar a sério os e-readers. Já havia brincado com uma infinidade de equipamentos e sempre havia algum grau de inconveniência pelo fato deles não serem efetivamente autônomos.
Os inconvenientes no uso sempre ficavam maiores do que efetivamente os benefícios: ou eram lentos demais; burocráticos demais ou precisavam sempre ser conectados a um outro equipamento para receber conteúdo. Ou também não eram agradáveis ao olhar; não tinham contraste suficiente para uma leitura confortável ou, pior ainda, como a maior parte dos equipamentos touchscreen, com o uso iam ficando mais melequentos do que rosto de criança que acabou de comer macarrão com molho.
Há alguns dias, o pessoal da assessoria de imprensa da Jeffrey Group entrou em contato para que pudéssemos avaliar um de seus produtos disponibilizados ao mercado, o Kindle Paperwhite 3G + Wifi, e aqui vamos nós.
- Primeiras impressões
De início, torci o bico mas decidi pilotar o trequinho e ver do que ele é realmente feito. À primeira vista, achei o equipamento muito pequeno, discreto e sem atrativos. Acho que, grande parte disso, deve-se ao fato de tudo parecer miúdo em minhas mãos (como a Jana sempre faz questão de me trollar) ou ao fato de que, com equipamentos em mãos, sempre parece que estou brincando – como já afirmou, algumas dezenas de vezes, a minha amiga Flávia Morizono, da agência Jóia Comunicação (num passado remoto ela me atormentava, enquanto eu ministrava aulas de hardware de um finado fabricante de computadores, hoje assumido por uma das gigantes do mercado).
- Hands On
Pois bem… Contexto pessoal à parte, vamos ligar esse gadget e ver o que dá pra fazer. Ao iniciar o equipamento, ele já entra, automaticamente, em modo 3G. Sem frescuras, o carinha já estava online. A primeira tentação que um produto desses oferece é justamente a agilidade na obtenção de conteúdo, afinal de contas é justamente para isso que ele foi feito. Bingo, hora de acessar a loja virtual do Kindle.
Como não possuía o registro (mas neguei-me a usar outro equipamento), fiz questão de realizar meu cadastro na loja da Amazon através do dispositivo. Para minha surpresa, foi rápido, simples e confortável. Tive que tirar o chapéu para a praticidade. Até mesmo os menos adeptos de tecnologia (ou principalmente esses) conseguem baixar livros sem qualquer esforço.
Uma vez online e registrado, decidi pesquisar alguns títulos. Na minha pesquisa, como bom brasileiro, escolhi o termo “grátis” (set miserê mode always on). A tela do Kindle foi literalmente lotada de opções e, dentre as quais, consegui baixar em 15 segundos “A menina do vale“, de Bel Pesce (ótimo livro para empreendedores à frente de Startups) e o clássico “Os haicais do menino maluquinho”, do Ziraldo.
A leitura nesse equipamento é surpreendentemente confortável. Com os ajustes disponíveis de níveis de iluminação, você pode ler em ambientes claros com luz solar direta tão tranquilamente quanto em ambientes escuros, sem que a iluminação da tela incomode quem está por perto.
Como gadget, o que realmente achei interessante é a autonomia da bateria, que, segundo o fabricante, dura até 2 meses com uma leitura média de 30 minutos por dia. À medida em que fui utilizando o equipamento, no decorrer dos últimos 10 dias, mais conveniente ele foi ficando (justamente como deveria ser).
No fim das contas, ficou claro que atualmente esse tipo de equipamento tem sim sua função justificada por ser um fiel companheiro para os ávidos leitores em viagens ou no dia a dia.
- Pegadinhas e Vantagens
↓Um dos aparentes diferenciais desse equipamento seria a conexão 3G global (o comprador não teria que se preocupar com operadoras nem nada, pois o 3G encontra-se disponível ao redor do mundo). A mágica, no entanto, não é tão legal assim. A pegadinha encontra-se no fato de que, no modo 3G, a navegação através do browser experimental do equipamento não funciona e requer a conexão através de uma rede Wi-fi. O motivo? Simples! O 3G é oferecido como um meio de acesso à loja virtual da Amazon… apenas. A conexão disponibilizada é apenas um meio a mais para a venda/compra de conteúdo, não tendo de fato outra função. #Oops
↑Um recurso que achei bastante prático é o chamado “time to read”, onde é exibida uma estimativa do tempo necessário para a finalização da leitura do capítulo corrente;
↑A tela do equipamento conta com uma textura agradável ao toque e que realmente lembra o tato do papel. Não apresentou manchas nem marcas com o uso. O redimensionamento do texto não causou bizarrices na formatação dos livros. Gostei;
↑Leitura fácil e ótimo contraste em todas condições de luz. Sob luz solar direta ou na escuridão, ele funciona muito bem;
↑O navegador do equipamento é bem simples e rudimentar, sem suporte a rich media (como era de se esperar de um reader) e, no fim das contas, se você tiver acesso a uma rede Wifi, ele pode te ajudar a checar um e-mail em caso de desespero e na falta de bateria de seu smartphone. Durante o teste, o gmail funcionou perfeitamente com visual mobile.
- Conclusão
Os preços sugeridos de R$479,00 a versão Wi-fi e R$699,00 para a versão 3G + Wifi te levam a pensar fatalmente qual a vantagem entre um tablet e um e-reader, mas, novamente, volto ao título desse post: se você deseja ler sem as distrações triviais ao mundo online, essa pode ser uma boa pedida. No entanto, se você realmente tem um perfil que beneficia mais recursos por polegada, um tablet sem dúvidas é um equipamento mais versátil.
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