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Se você está acompanhando a nossa série de posts sobre a Península do Maraú (que faz parte da primeira fase do projeto O que é que a Bahia Tem), de certo leu nosso último post antes de eu embarcar para Paris sobre o Passeio das Ilhas da Baía de Camamu, que parte tanto da península (especificamente do atracadouro de Barra Grande) como também da cidade de Camamu. São ao todo 4 ilhas contempladas: Ilha da Pedra Furada, Ilha do Sapinho, Ilha do Goió e Ilha de Campinhos e, em todas, são feitas paradas para banho de mais ou menos 30 a 40 minutos. Decidi falar de cada ilha por vez para o post não ficar gigantesco e agradeço a Thailla Macedo, que trabalha na Pousada Taipu de Fora, pela dica do passeio e a Lorena, pela companhia na aventura.

No post passado, que dedicamos à Ilha da Pedra Furada, explicamos o passo a passo de como contratar o passeio pelas ilhas da Baía de Camamu. Hoje, então, falaremos de mais duas ilhas contempladas neste roteiro: a Ilha do Goió e a Ilha do Sapinho. Depois de fazermos nossa primeira parada na Ilha da Pedra Furada (que durou cerca de 45 minutos), embarcamos novamente para dar continuidade ao passeio. Nossa segunda parada, na verdade, não foi uma parada de descida. Nosso barco atracou rapidamente na Ilha do Sapinho para que o restaurante, onde almoçaríamos, anotasse os pedidos de todos os visitantes que quisessem comer por lá. Assim, enquanto passávamos um tempo na Ilha do Goió, nossos pratos íam sendo preparados na Ilha do Sapinho, otimizando o tempo e evitando que ficássemos mofando no restaurante, esperando a comida sair. Anotados os pedidos, partimos então para a Ilha do Goió.

• Ilha do Goió – Baía de Camamu, Bahia

Ao fazermos a travessia da Ilha do Sapinho à Ilha do Goió, Lorena e eu descobrimos que, na verdade, já não estávamos mais no mar, mas sim num rio – o Rio Goió, que se mistura ao oceano e que se coloca entre as duas ilhas. De águas paradas e rasas, devido à presença de uma longa faixa de areia que rodeia a Ilha do Goió, o local é fantástico para se banhar e descansar e ideal para quem viaja com crianças e idosos (talvez o ponto mais crítico para um idoso seja a descida e a subida do barco, mas fora isso a praia é tranquila e as águas são rasas, paradas e quentinhas).

Na Ilha do Goió, há um barzinho rústico à beira da praia, onde os visitantes podem comprar água, água de coco, refrigerantes e outros drinks ou até saborear algum petisco. Ao redor da ilhota, há várias prainhas semi-desertas, além daquela onde desembarcamos, que fica a 200 m do deck que dá acesso aos restaurantes da Ilha do Sapinho.

• Ilha do Sapinho – Baía de Camamu, Bahia

Depois de mais ou menos 30 a 40 minutos desfrutando das águas cristalinas e calmas do Rio Goió, nosso barco apitou e era hora de embarcar novamente para seguir para Ilha do Sapinho para almoçar. Separados apenas por 200 m, nossa travessia foi super rápida e aconteceu na hora certa: eu já estava vesga de fome!

Assim que desembarcamos, escolhemos uma mesa no Restaurante Rio do Goió (todo enfeitado de conchinhas, que me lembrou uma casa que vi quando era criança na minha primeira viagem à Ilha de Itaparica) e esperamos nosso prato chegar: Carne do Sol, com arroz, feijão e farofa de manteiga. O restaurantezinho é simples, mas a comida é boa. Além de carne do sol, moquecas, mariscadas, peixes fritos e outros pratos também são servidos. Nosso almoço, com bebida e uma sobremesa deu, no total, R$ 50,00, divididos entre Lorena e eu. E o melhor: no local aceita cartão!!! Em frente ao Restaurante Rio do Goió, há um outro local que também serve refeições e petiscos: o Estrela do Mar.

Depois de pagar a conta, era hora de voltar ao barco e seguir o passeio para a última ilha onde faríamos uma parada: a Ilha de Campinhos, que guarda uma curiosidade histórica bastante interessante! Vocês sabiam que Antoine de Saint-Exupéry (o autor do clássico infantil O Pequeno Príncipe) conheceu a Baía de Camamu e chegou a se hospedar no povoado de Campinho na década de 1930? Quem diria que Saint-Exupéry conheceu a Bahia?! E mais… duvido que ele não tenha se apaixonado pela paisagem bucólica e pelas águas cristalinas da Baía de Camamu! 😉 Aguardem as cenas dos próximos capítulos!

• Outras informações:

– Quem faz o passeio (alguns exemplos): Carpe Diem Dive Tour e Camamu Adventure

– Valor pago em média: R$ 25,00 (para o passeio de barco); R$ 200,00 (para o passeio de lancha particular).

– De onde sai: Atracadouro de Barra Grande ou atracadouro da cidade de Camamu.

– Duração: Tem início geralmente às 09:00 e vai até às 16:00 horas (no caso do passeio de barco).

– Indicação: Para todas as idades.

– Informações adicionais: Leve protetor solar, água e dinheiro ou cartão para pagar o almoço na Ilha do Sapinho.

Se você gostou deste post sobre a viagem à Península de Maraú, não deixe de acompanhar nossas próximas postagens!

O projeto #oqueehqueabahiatem contou com o apoio, nesta fase, da Pousada Taipu de Fora, do fotógrafo Haroldo Magalhães, e da AD Comunicação & Marketing.

Agradecimentos especiais:

A Ana Davini, Haroldo Magalhães, Danúzia Motta e à minha companheira de viagem, Lorena Grisi (https://twitter.com/LGrisi).

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Taipu de Fora (https://www.facebook.com/PousadaTaipudeFora?fref=ts) e AD Comunicação (https://www.facebook.com/AdComunicacaoMarketing?fref=ts).

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