Basílica de Notre-Dame – Montréal, Canadá


Se você está se planejando para conhecer Montréal, no Quebéc, é importante ter em mente dois pontos principais: lá você terá a oportunidade de viver boas experiências gastronômicas, pela grande quantidade de restaurantes e bistrôs, e a oportunidade de conhecer uma cidade que sofreu dois processos de colonização (o francês e o britânico), que se reflete no bilinguismo da população, nos hábitos e em suas construções. O hábito de comer bem e o amor aos bistrôs e vinhos foi herdado da França, assim como a inspiração para construir um dos maiores cartões postais da cidade – a Basílica de Notre-Dame, localizada em Old Montréal (Vieux Montreal).


  • Basílica de Notre-Dame – Montréal, Canadá
Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Um dos pontos interessantes sobre Montréal é a possibilidade de conhecer várias partes da cidade a pé (obviamente não no mesmo dia), pela existência da cidade subterrânea (que se estende por mais de 30 km e interliga vários de seus pontos, ainda com a ajuda de metrô e pontos de locação de bicicletas). Ou seja, caso você queira chegar a um ponto de Montréal, sem ter que atravessar ruas e abrigado (quando o frio toma conta, fica difícil transitar pelas ruas), é só encontrar um acesso e se localizar no mapa. Outro ponto interessante é que a cidade é quase que inteiramente plana, ou seja, com muita disposição você pode visitar alguns pontos turísticos sem recorrer a meios de transporte. Acabamos escolhendo, por exemplo, conhecer Old Montréal a pé, no nosso ritmo e dividimos a empreitada em dois momentos: um centrado apenas em seus monumentos, prédios e museus e outro através de uma caminhada gastronômica, em que fomos conhecendo alguns sabores típicos da cidade.

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Na primeira metade de nosso passeio por Old Montréal, passamos pelas praças, ruas e avenidas mais importantes da região (Champ-de-Mars, Place d’Youville, Rue Notre-Dame, Rue Saint-Paul, Rue de l’Hôpital, Bonsecours, Des Récollets, Rue Saint-Jacques, Place Jacques-Cartier, Place d’Armes, Saint-Paul and de la Commune), por Old Port, pelo Pointe-à-Callière (Museu de Arqueologia e História de Montréal), mas o ápice de nossa caminhada foi finalmente conhecer de perto a Basílica de Notre-Dame, a igreja matriz de Montreal e uma das mais antigas da cidade.

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Antes de chegar à sua versão atual, a basílica passou por diversas transformações e sofreu, inclusive, um incêndio devastador no século XX, que destruiu grande parte de sua estrutura. A primeira “versão” de Notre-Dame foi uma capela em estilo barroco construída entre os anos de 1672 a 1683, dedicada à Nossa Senhora. Com o passar dos anos, a capela tornou-se pequena para atender ao contingente populacional, o que acarretou em planos de expansão, que tiveram início em 1800 e teve sua primeira grande reforma concluída em 1829.

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

À sua expansão, foram adicionadas ainda as duas torres gêmeas de Notre-Dame, projetadas pelo arquiteto João Ostell, e uma capela em estilo neogótico para abrigar cerimônias, construída em 1889 e projetada pelo Padre Léon-Alfred Sentenne Perreault. Um incêndio, no entanto, ocorrido em 1978, destruiu grande parte de sua estrutura, além de relíquias e objetos de arte. Sua reconstrução foi comandada então pelos arquitetos Jodoin Lamarre Pratte e a nova capela (a versão atual) foi finalmente inaugurada em 1982.

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Grande parte da iluminação interna da basílica provém de luz natural e folhas de ouro e madeira policromada revestem suas paredes dando um tom dourado a grande parte dos seus ambientes. Órgãos suntuosos também fazem parte da linda basílica, cujo altar se abre entre tons de azul, dourado e laranja. Independentemente de sua religião, o local vale muito uma visita. Fique apenas atento ao fato de que é cobrada uma taxa de visitação, que não me recordo exatamente quanto custa, mas é algo entre 5 a 10 doláres canadenses.

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Observações importantes: Por ser uma viagem internacional, é aconselhável fazer um seguro de viagem. Viajou para longe de casa, não deixe de fazer um seguro!

  • Informações gerais:

– Localização: 110 rue Notre-Dame ouest  Montréal, QC, Canadá

– Tel.: (514) 842-2925

– Tarifa de visitação: Entre 5 a 10 dólares canadenses

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

Basílica de Notre-Dame. Montréal, Canadá. Imagem: Erik Pzado

  • Agradecimentos:

– À Comissão de Turismo Canadense (CTC) pelo convite para participar do Go Media 2011 em Edmonton, Alberta, e por nos proporcionar a linda e inesquecível viagem a Montréal;

– A Udo Simons, por acreditar em nosso trabalho e por todo o suporte que nos prestou antes e durante o evento;

– Aos amigos Márcio Nel Cimatti, Douglas “Doug” English, Kishore e Smita Iyengar, B.H. Kasinath, Zhang Jing, Linlin Sun, Roberta Miranda e Cristina Massari pela companhia e pelo riso partilhado.

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