Partimos hoje, Jegueton, Erik Pzado e eu, para a segunda parte da série de posts sobre Passeios em Foz do Iguaçu, resultado da nossa passagem pela cidade a convite do Hotel Tarobá Express. Na primeira parte da série, falamos sobre nossa visita à Hidrelétrica Itaipu Binacional e hoje vamos relatar nossa ida à Porto Iguaçu, cidade fronteiriça com o Brasil, para visitarmos as Cataratas Argentinas. Situei este post como sendo parte da série de Passeios em Foz do Iguaçu porque foi de lá que partimos e é comum a travessia constante de brasileiros para Porto Iguaçu, assim como para o Paraguai, em função das compras.
Partimos cedo para Porto Iguaçu. Passamos por duas barreiras para podermos entrar na Argentina. Uma delas foi a barreira da aduana, onde fica registrada nossa entrada no país. Para quem não sabe, devido ao acordo entre os países do Mercosul, podemos apresentar a carteira de identidade no lugar do passaporte para entrar, por exemplo, na Argentina. Basta que o RG esteja atualizado e em perfeito estado.
Para termos acesso às Cataratas Argentinas, a tarifa cobrada para países do Mercosul (Brasil, Paraguai, Uruguai) é de 45 pesos argentinos. A tarifa geral é de 85 pesos, mas há uma variação tarifária para nativos também, que pode ser conferida no site oficial das Cataratas.
Há duas opções para chegarmos às Cataratas: pegar o trenzinho que nos leva até lá ou ir a pé pelas trilhas. Jegueton, Erik e eu decidimos economizar nossas pernas e pegamos o trenzinho. A trajetória acalma. Há muita vegetação e uma brisa gostosa embala o passeio.
Depois de caminharmos pelas passarelas elevadas, construídas acima das águas, finalmente chegamos à nossa primeira parada: a Garganta del diablo, considerada “a queda com maior fluxo das Cataratas do Iguaçu”, segundo verbete extraído da Wikipedia.
Se você, leitor, já ouviu alguém se referir à experiência de ver a Garganta de perto como sendo emocionante, não há nenhum exagero nesta afirmação. É realmente de emocionar. Diante da grandeza e da beleza da natureza em sua força bruta, não há como ficar… digamos… um pouco mais sensível. A visão da força da água é algo que nenhuma fotografia ou vídeo conseguirá traduzir. Só indo lá para ver!
Não preciso nem dizer o quanto a força da queda das águas produz uma chuva particular. Por isso, ao utilizar câmeras e filmadoras, certifique-se de que estejam bem protegidas para não correr o risco de danificar o equipamento.
Depois de passarmos um tempinho admirando a Garganta del Diablo, partimos para conhecer as demais quedas. Pegamos então novamente o trenzinho e rumamos para a outra metade de nossa aventura.
Além da beleza das quedas e da vegetação, os visitantes também poderão ver de perto alguns animais silvestres, que circulam pelo parque, como é o caso deste simpático quati, que encontramos passeando com seu bando.
Continuamos nossa trilha para conhecermos as demais quedas pelas passarelas suspensas. O fluxo de visitantes é intenso e de vez em quando acontece um engarrafamento de gente, mas nada que estrague a experiência de conhecer de perto as cataratas.
Apesar de todo o percurso ser plano, convém utilizar sapatos confortáveis para realizar o trajeto. Vi muitas mulheres caminhando de salto alto (não sei como) com cara de sofrimento! Tênis sem dúvidas é o tipo de calçado mais adequado para o passeio e não scarpins, minha gente!
Outras dicas para fazer a trilha da forma mais confortável possível, é levar um agasalho, caso esfrie, e uma garrafinha com água. Durante a caminhada, acabamos perdendo água através do suor e corremos o risco de desidratarmos, sendo assim não custa nada reservar um lugar na mochila para estes dois itens importantes para que o passeio corra bem.
Um fenômeno que fatalmente o visitante presenciará, exceto em dias com pouco sol, é a formação dos coloridos arco-íris. No dia que visitamos as Cataratas Argentinas, o céu estava meio nublado, mas, ainda assim, o Erik conseguiu fotografar um tímido arco-íris que se formou com as águas de uma das quedas.
Depois que terminamos o passeio, fomos almoçar no restaurante La Selva, localizado no interior do parque. O restaurante funciona no esquema de tenedor libre, ou seja, o visitante paga um valor fixo e tem direito ao buffet, onde são servidas massas, saladas, refogados e sobremesas. A parrilla (churrasco) é o prato principal, como não deixaria de ser, e o bife de chorizo sem dúvidas deve ser a carne mais pedida por quem está visitando a Argentina. Uma dica: tomem uma Quilmes para acompanhar a carne!
Algo que me chamou a atenção e que facilita muito a vida do viajante é o fato de no interior do parque aceitarem outras moedas, como o real e o dólar, além dos pesos argentinos. Tanto no restaurante quanto na lojinha de regalos (lembrancinhas), aceitaram o real para pagamento das compras, ou seja, nem precisamos passar em uma casa de câmbio. Foi bem tranquilo e economizamos tempo!
Depois do almoço, pegamos a estrada de volta para o Brasil e passamos novamente pelas duas barreiras que atravessamos na ida, para registrar nossa saída da Argentina. Novamente é necessário apresentar o RG, carteira de habilitação ou o passaporte.
Antes de sair de Porto Iguaçu, há um Duty Free na cidade para quem não esteja afim de enfrentar o Paraguai. O Hotel Tarobá Express, onde ficamos hospedados, oferece como cortesia para os hóspedes traslado gratuito diariamente para o local a partir das 17:45 horas.
Extras de Viagem: Coisinhas bacanas
Não poderíamos deixar de registrar a presença de nossos companheiros de viagem nas Cataratas Argentinas. O casal Jaciara e Adriano, que estavam de férias em Foz, acabaram nos fazendo companhia neste passeio. A grande surpresa? O casal é de Salvador, minha terra! Hahaha! Bairrismo à parte, foi muito bacana ouvir o som do sotaque da minha terrinha e dividir a alegria de conhecer um lugar tão agradável com meus conterrâneos! Jaciara e Adriano, um abraço apertado em vocês e quem sabe não nos encontramos por aí!
Outra surpresa bacana nesta viagem foi a companhia de nosso guia, o Alisson, que, representando o Hotel Tarobá Express, desenvolveu seu trabalho com muita paciência e bom humor, afinal acompanhar duas figuras tagarelas e um jegue de pelúcia não deve ser tarefa muito fácil! Ao Alisson, nosso obrigado sincero e torço para que outros guias sejam tão simpáticos e prestativos como ele!
Caros jeguiantes, até o próximo post sobre Foz do Iguaçu! Não deixem de nos acompanhar!
- Patrocínio da viagem: Hotel Tarobá Express.
- Matéria: Janaína Calaça.
- Imagens: Erik Pzado.
- Mascote: Jegueton.
- Site oficial das Cataratas Argentinas: Iguazú Argentina.
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Acabei de voltar da Argentina. Ja tinha ouvido falar que as cataratas do lado argentino eram mais bonitas, só não imaginei que fosse tanto.
É simplesmente maravilhoso. Ja visitei os 2 lados, e posso assegurar que o argentino é muito melhor, indiscutível.
A garganta do diabo é algo formidavel.
Valeu muito a pena a visita.
Se quiserem dicas da viagem, podem me mandar email passerine2008@hotmail.com
Eduardo
Quanto tempo levamos para fazer esse passeio?
Em reais quanto custa esse passeio?
Vanessa » Oi, Vanessa. Tudo bem?
Vanessa, para conhecer as Cataratas tranquilamente, sugiro reservar um dia ou pelo menos boa parte, até pq vc terá q passar pela fronteira, apresentar documentos e tem que contar com isso tb.
Qto ao valor, sugiro que você entre em contato com o passeio através do site http://www.iguazuargentina.com/espanol/ para consultar a tarifa.
Um grande abraço,
Jana.