Invariavelmente, em toda viagem, um Jeguiante que se preze acaba elegendo seus locais preferidos. Sabe aquele lugar que por alguma razão você voltaria? Para uns pode não ter cara de nada, mas para você faz toda a diferença? Pois é… O parque, do qual falarei hoje, é um dos lugares para onde gostaria de voltar em nova visita à Belo Horizonte. Sempre quis conhecer Minas, principalmente a cidade de Ouro Preto, por referenciais literários que me acompanharam e povoaram meu imaginário infanto-juvenil. Quando finalmente consegui viajar para Minas, adoeci em BH (gripe, febre, cama e sono) e de quebra fui conhecer Ouro Preto em um dia que só chovia. #FAIL.
Nosso passeio por este parque aconteceu no dia em que eu estava melhor da gripe e, consequentemente, mais disposta. Gosto bastante de passeios ao ar livre e desta atmosfera bucólica, que os grandes parques trazem. Lembro que nossa intenção era a de visitar a Feira de Artesanato da Afonso Pena e acabamos por passar o resto do dia passeando pelo parque.
O Parque Municipal Américo Renné Giannetti é tão grande como seu nome! Segundo verbete extraído da Wikipedia, “o Parque Municipal é o principal parque de Belo Horizonte. (…) Em março de 1894, a comissão construtora que se instalou em Belo Horizonte, sob a coordenação do engenheiro Aarão Reis, incluiu, dentro das medidas tomadas, a decisão de transformar a chácara de Guilherme Ricardo Vaz de Mello em área de lazer para a população, dando origem ao Parque Municipal. O projeto inicial foi elaborado pelo arquiteto-jardineiro Paul Villon, natural da França e aluno do naturalista também francês Glaziou, responsável pelo Jardim-Parque da Aclamação, no Rio de Janeiro”.
Dentro do parque, atividades não faltam para a população. Além de ser um espaço agradável para caminhadas, bate-papos e afins, o parque conta com passeios de barquinhos pelo lago artificial e com a presença de um parquinho, com aqueles brinquedos tradicionais, que povoam o imaginário infantil, como carrossel e roda-gigante.
O fato do Parque ter me tocado foi justamente a ligação que fiz com elementos de minha infância. Em dias de Ps2 e Wii, ver crianças com os olhos brilhantes em uma fila, debaixo de um solzinho escaldante, para dar uma volta em uma centopéia laranja é realmente emocionante. Um espaço desses, acessível, é importante principalmente para quem tem pouca grana disponível para o lazer. E não só as crianças curtem o espaço! Adultos faziam fila para vivenciar um pouco desta magia que é ativar as recordações e vivenciar sensações perdidas na memória e na rotina.
Além do verde, do parquinho, do algodão doce e da pipoca colorida, o parque oferece também como opção dar umas voltas em jegues. É incrível como sempre Jegueton encontra um parente seu em nossas andanças! Tudo bem que para os pobres jegues ter que aguentar um bando de gente enchendo o saco durante o dia não deve ser muito bom, mas que é legal bater um papo com estes animais divertidos e birrentos… Ah, isso é!
Entenderam a razão que me faz querer voltar a este lugar? Para muitos pode até parecer banal, mas para mim acessa uma série de lembranças boas de infância e voltar a ser criança de vez em quando é bom! Espero que tenham gostado do post e, em visita à BH, passe por lá em um domingo, depois de aproveitar a feira de artesanato da Afonso Pena! Até a próxima, Jeguiantes!
Endereço: Ao lado da Avenida Afonso Pena.
Horário de Funcionamento: De terça a domingo, de 6h às 18h.
Siga a trupe do Jeguiando no Twitter!
- Twitter do Jeguiando: http://twitter.com/jeguiando
Conheça nossa Fanpage!
*Aviso: Todo o conteúdo do Jeguiando.com está protegido pela LEI DO DIREITO AUTORAL, Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Portanto é proibida qualquer reprodução ou divulgação das imagens, com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na WEB, sem prévia consulta e aprovação. **Comentários ofensivos serão deletados.