Se alguém me pedir para definir como é uma viagem à Patagônia, acredito que arrebatadora é uma palavra que define bem a experiência que vivi nestes dias. É uma viagem que estimula os sentidos e que nos faz, sobretudo, lembrar de como o mundo guarda lugares incríveis e de como a natureza é grandiosa. De paisagens ermas a campos pontuados por animais a correrem livres, do azul dos lindos glaciares aos grandes maciços rochosos, do vento gelado que a todo tempo testa nossa resistência, das águas cristalinas e de tons variados provenientes dos degelos… Tudo é emocionante. Em vários momentos (vários mesmo), você se descobre pequeno diante da grandiosidade das paisagens naturais e privilegiado por estar vivo para presenciar a beleza de um lugar como esse. Digo isso porque passei por um longo período ligada no modo borocoxô, devido a um ano extremamente complicado. No fim das contas, além de arrebatadora, diria que esta viagem, promovida pelo Turismo Chile, foi para mim revitalizadora e profundamente necessária.
- Cueva del Milodón – Puerto Natales, Chile (Patagônia)
Puerto Natales, capital da Província de Ultima Esperanza, é uma das cidades da Patagônia Chilena agraciadas por lindas paisagens e pela proximidade de importantes destinos turísticos da região. Além de ser o acesso principal para o Parque Nacional Torres del Paine – situado a cerca de 154 km da cidade -, de Puerto Natales é possível visitar o Cerro Dorotea, o Fiorde Ultima Esperanza, o Golfo Montt, o Parque Nacional Bernardo O’Higgins (de onde se tem acesso aos grandes glaciares Balmaceda e Serrano e vista de grandes maciços e bosques) e la Cueva del Milódon, de que falaremos hoje.
No caminho para o Parque Nacional Torres del Paine e localizada apenas a 24 km de Puerto Natales e a 3 km do Fiorde Eberhard, la Cueva del Milodón é praticamente parada obrigatória. O complexo rochoso, descoberto em 1896, é um aglomerado de 3 cavernas, sendo que a maior tem 30 metros de altura e 200 metros de profundidade. Para se ter ideia da grandiosidade da caverna, é só comparar o tamanho das árvores localizadas na entrada do complexo e, nas demais fotografias abaixo, procurar pontos coloridos nas fotos, que nada mais são que os visitantes.
A caverna ganhou o nome de Milodón pois lá foram encontrados restos de pele e ossos do Mylodon darwini, um grande herbívoro que viveu na região e pode ter desaparecido há cerca de 10.000 anos. Uma réplica do que teria sido o animal foi colocada na entrada do complexo rochoso, para que os visitantes possam ter noção do que se trata um Milodón (para conseguir tirar foto com a réplica do bichano é difícil, pois são muitos os visitantes! Mas, no fim, você consegue!).
A acessibilidade da Cueva del Milodón é um ponto de destaque. Foi construída uma passarela até a entrada da caverna e, para passear pelo complexo, há uma trilha também. Ou seja, nada de caminhar sobre as rochas e correr o risco de cair e quebrar o nariz! Cadeirantes também conseguem chegar à Cueva del Milodón tranquilamente. Só a trilha pelas três cavernas, incluindo a Silla del Diablo, não é recomendada pela presença de alguns degraus. Claustrofóbicos também devem evitar a trilha, pois esta adentra a caverna. Mas, se você é interessado em paisagens naturais e cavernas, vale uma passadinha por lá. É um passeio que não exige preparo físico! Só curiosidade pela história e pelo passado da região! 😉
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Observações importantes: Por ser uma viagem internacional, é aconselhável fazer um seguro de viagem. Viajou para longe de casa, não deixe de fazer um seguro!
- Outras informações:
– Localização: A 24 km ao norte de Puerto Natales.
– Quem nos levou para conhecer: Comapa, operadora de turismo especializada em Patagônia.
– Indicação: Para todas as idades.
- Agradecimentos
Ao Turismo Chile, ao Servicio Nacional de Turismo de la Región de Magallanes y Antártica Chilena e à Cámara de Empresarios de Turismo Austro Chile pela oportunidade de conhecer a incrível Patagônia Chilena; a Jorge Guazzini e Pía Moya pela confiança em meu trabalho e por todo suporte e um agradecimento especial à minha querida Mari Campos.
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