• Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul

Caros jeguiantes, que estão acompanhando a nossa série de posts sobre Bonito, no Mato Grosso do Sul, hoje vamos falar sobre a Praça da Liberdade em Bonito e sobre o 9º Festival da Guavira, que aconteceu entre os dias 25 e 29 de novembro, coincidindo com a ida do Jeguiando à cidade. Nossa viagem a Bonito aconteceu graças ao simpático convite do portal Bonito Web, da agência de viagens Ygarapé Tour e do COMTUR, que estão empenhados em divulgar um dos 10 melhores destinos de ecoturismo no Brasil. Este ano, por exemplo, a cidade faturou o 1º lugar na 10º edição da Premiação da Revista Viagem e Turismo – Prêmio VT 2010/2011.

Piraputangas da Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Monumento das Piraputangas do artista plástico Cleir na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Bonito é  pequena, com aproximadamente 18000 habitantes. De ruas planas e sempre limpas, a cidade é pontuada por casinhas baixas, um comércio variado, vários restaurantes, bares e lanchonetes, pousadas e hotéis. Bonito vive, como não dizer, de seu potencial turístico e cada vez mais se estrutura para receber melhor os seus visitantes. O fato da cidade figurar 9 anos consecutivos no prêmio, que elege os melhores destinos da categoria, está ligado à estrutura da cidade, dos passeios, da rede hoteleira, das agências, dos guias, sempre preocupados em proporcionar uma experiência turística positiva aliada à preservação da cidade e de suas belezas naturais.

Piraputangas da Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Monumento das Piraputangas do artista plástico Cleir na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Como em toda cidade pequena, onde todos se conhecem, a praça é um ponto de encontro dos habitantes e dos seus visitantes. Sou suspeita de falar de cidades pequenas e charmosas. Gosto da atmosfera leve e da despreocupação tão distinta da realidade das grandes cidades. Sair à noite e passear na pracinha da cidade é também uma boa pedida para quem quer imergir no cotidiano bonitense e desacelerar. Ir à praça não necessita de horário marcado, de fila, de estacionamento. É caminhar e aproveitar a noite fresquinha.

Piraputangas da Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Monumento das Piraputangas do artista plástico Cleir na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

A Praça da Liberdade tem como principal atrativo o Monumento das Piraputangas, do artista plástico Cleir, posicionada no coração da pracinha. As piraputangas são peixes típicos da região e um dos símbolos da cidade. O artista plástico conseguiu reproduzir movimentos de mergulho e emersão das piraputangas, aliando a posição dos peixes aos esguinchos de água da fonte. A sensação é de que você está vendo piraputangas gigantescas mergulharem e saltarem das águas. Lindo espetáculo! 🙂

Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Como chegamos no fim de novembro, a cidade já estava enfeitada para os festejos natalinos. As luzes acabaram destacando a beleza simples da pracinha e trazendo alegria para os olhos de todos que transitam por lá. Como disse em alguns posts anteriores, viajar também envolve imergir na rotina do lugar. Viajar não é só entrar em um ônibus, van ou carro, ir aos passeios, passar um tempo no hotel ou sair para jantar. Viajar também envolve, principalmente, querer entender como as coisas funcionam no lugar para onde viajamos. Assim conseguimos nos tornar parte também daquela realidade e não permanecermos em uma posição distanciada. Fica a dica! 😀

Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

  • Jeguiando na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul

Como disse, caros jeguiantes, a praça é lugar para passear, ver pessoas, sentar no banquinho, tomar um vento fresquinho nos cabelos, namorar, papear com os amigos, enfim, na pracinha a gente vive! 😀

Erik Pzado e Janaína Calaça na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Carina Freitas.

Erik Pzado e Janaína Calaça na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Carina Freitas.

Erik Pzado e Janaína Calaça na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Carina Freitas.

Erik Pzado e Janaína Calaça na Praça da Liberdade, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Carina Freitas.

Carina Freitas e Janaína Calaça. A pracinha da Liberdade é lugar para encontrar os amigos e conversar. Imagem: Erik Pzado.

Carina Freitas e Janaína Calaça. A pracinha da Liberdade é lugar para encontrar os amigos e conversar. Imagem: Erik Pzado.

  • 9º Festival da Guavira de Bonito
9º Festival da Guavira de Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

9º Festival da Guavira de Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Calhou de nossa ida a Bonito coincidir com a realização do 9º Festival da Guavira. A guavira é uma frutinha do cerrado, muito consumida na cidade, docinha e usada para o preparo de sucos, molhos, sorvetes, etc.

Balaio de guaviras. Imagem: Erik Pzado.

Balaio de guaviras. Imagem: Erik Pzado.

A fruta é tão inserida no cotidiano do bonitense, que muitos dizem que o índice de natalidade da cidade aumenta 9 meses depois da época da guavira. Dizem as boas e más línguas, que, quando é tempo de colher guavira nos arbustos espalhados ao longo de caminhos para fazendas e chácaras, uma mágica acontece! Muitos casais perdem a noção do tempo na colheita da frutinha e 9 meses depois a magia da guavira acontece. Plim! Aparecem duas perninhas, braços, olhos. A magia chora e adora uma mamadeira também! O Ministério da Saúde adverte: colher guavira no mato aumenta a taxa de natalidade da cidade sul mato-grossense!

Bonitenses expõem artesanato e outras peças no 9º Festival da Guavira, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Bonitenses expõem artesanato e outras peças no 9º Festival da Guavira, Bonito, Mato Grosso do Sul. Imagem: Erik Pzado.

Brincadeiras à parte, o Festival da Guavira reúne artesanato, gastronomia, música e apresentações de artistas locais. Um ponto interessante do evento é o fato de ser uma oportunidade dos bonitenses mostrarem seus trabalhos, que surgem, inclusive, de cooperativas e ONGs dedicadas a ensinar aos habitantes formas alternativas de garantir sua subsistência através da produção de artesanato, por exemplo.

Carina Freitas e Janaína Calaça conferindo as produções dos bonitenses. Imagem: Erik Pzado.

Carina Freitas e Janaína Calaça conferindo as produções dos bonitenses. Imagem: Erik Pzado.

Um dos exemplos de bonitenses que conseguiram garantir sua subsistência através do artesanato foi a Dona Zilda, uma fuxiqueira de mão cheia! Calma, não estou dizendo que a Dona Zilda fica por aí na janela captando e reproduzindo as informações sobre a vida social de Bonito! Dona Zilda se dedica a produzir peças com fuxico, feitas com retalhos de tecidos variados. Entre as produções da simpática fuxiqueira estão colares, mobiles, capas de almofadas, ávores de natal, chaveiros, etc.

A sorridente Dona Zilda e seus fuxicos. Imagem: Erik Pzado.

A sorridente Dona Zilda e seus fuxicos. Imagem: Erik Pzado.

Além dos fuxicos da Dona Zilda, outros bonitenses se dedicam ao trabalho com as mãos produzindo bijouterias, artefatos de couro, entre outras peças. O festival, como disse, é uma oportunidade dos habitantes exporem suas produções e uma oportunidade dos visitantes de levarem para casa uma lembrança dessa terra feita de gente hospitaleira, que não desvia o olhar nas conversas, que escuta o que os outros têm a dizer e que têm orgulho do seu chão e cuidam para que gerações posteriores tenham acesso à leveza e alegria de viver numa cidade bonita no nome e em seu dia a dia.

Fuxico. Imagem: Erik Pzado.

Fuxico. Imagem: Erik Pzado.

É isso, caros jeguiantes! Espero que tenham gostado do post e não esqueçam! Vem mais por aí! Aguardem os próximos relatos de nossa viagem a Bonito!

Janaína Calaça com seu colarzinho de fuxicos brancos. Imagem: Erik Pzado.

Janaína Calaça com seu colarzinho de fuxicos brancos. Imagem: Erik Pzado.

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3 Comentários

  1. […] This post was mentioned on Twitter by Erik PZado Araujo, jana_calaca, Jegueton, jana_calaca, Jegueton and others. Jegueton said: Já conferiu o 9º Festival da Guavira de #Bonito-MS no @jeguiando?Não?Rumbora q é bonito! http://bit.ly/fJtdBv Guavira, artesanato e alegria! […]

  2. […] Flutuação no Rio da Prata, a visita ao Buraco das Araras e ao Projeto Jiboia e até participar do Festival da Guavira, fruta típica da região. Dando continuidade aos relatos da viagem, hoje, meus caros jeguiantes […]


 

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