A Lagoa do Abaeté, antes conhecida como Lagoa de Itapuã, é um dos cantinhos mais belos de Salvador e atrai principalmente quem gosta de passeios ao ar livre. A areia branca e fina rodeia as águas escuras da lagoa, um contraste que só se tem idéia da beleza quando estamos perto. Fotografias não dão conta.
Segundo a Wikipedia, a lagoa antes era “visitada por poucos turistas, todos temiam o banho em suas águas que, segundo se dizia, “engoliam” em misteriosos rodamoinhos, cujos pontos eram do conhecimento de poucos. Eventuais mortes por afogamento apenas aumentavam essa aura de mistério. O fato é que, por sua água doce, sustentada por nascentes que surgem no meio das dunas – e não pelo represamento da chuva, como um dia se acreditou – o Abaeté era usado por lavadeiras que, em suas margens, ajudaram a manter vivas muitas das tradições ancestrais que enriquecem a cultura de Salvador”. As histórias da Lagoa estão entranhadas no imaginário popular, sendo cenário de histórias contadas e passadas pela tradição oral.
Segundo o Ibahia, “a Lagoa do Abaeté resulta do represamento de antigos rios que corriam na região e do acúmulo de água de chuva. Uma curiosidade é que a água tem temperatura diferente em vários trechos, resultante de correntes que não se misturam. A profundidade chega aos cinco metros, e a coloração escura é determinada pelos minerais e microorganismos presentes em toda a extensão da lagoa. As dunas são formadas pelo acúmulo de areia vinda da Praia de Itapoã e adjacências foram emolduradas, com o passar do tempo, por cobertura vegetal. Essa vegetação desempenha um importante papel na preservação da flora local, e entre as espécies mais encontradas estão orquídeas (algumas de espécies raras) e árvores frutíferas, como goiabeiras e cajueiros. A área de Proteção Ambiental desde 1987, é um dos maiores centros de lazer ecológico do Nordeste”. A Lagoa possui uma área restrita para banho, dividida por bóias, que visa manter a segurança dos banhistas. Sem dúvidas é um cenário interessante para caminhadas, piquiniques e para lindas fotografias.
A Lagoa conta também com uma série de quiosques reunidos, que abrigam restaurantes e lojas de artesanato. Muitos dos restaurantes e barzinhos oferecem música ao vivo nos fins de semana para os clientes. Baianas do acarajé também compõem o cenário, vendendo em seus tabuleiros abará, acarajé, bolinho de estudante, cocadas. A lagoa é um espaço de lazer e muitos a visitam, principalmente os próprios nativos da cidade.
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Oii…meu nome eh camila,e moro na bahia faz dois anos,1ºvez que fui na lagoa do abaete nao fiquei mt feliz…estava mt suja,seca…
me decepicionei um pouco…
Muito legal e bem feito o seu texto. As fotos também estão legais. Moro em Salvador e muito do que você fala me remete à minha infância (principalmente as estórias sobre o perigo de nadar na lagoa). Também brinquei muito de escorregar nas dunas.
Atualmente a Lagoa não está tão bonita quanto antes ou quando do tempo de sua visita em 2008. O local está abandonado e a vida “animada” dos quiosques já não existre mais. O museu da música contnua firme e forte e eles tem uma programação cultural.