Entre os dias 13 e 15 de julho, Erik, Jegueton e eu embarcamos para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, para participar do I Encontro de Jornalistas e Blogueiros promovido pela operadora de turismo Litoral Verde Viagens, pelo Convention & Visitors Bureau de Angra dos Reis, pelo Vila Galé Eco Resort de Angra e que contou também com o apoio da operadora de turismo local Angra Way – que figura como o maior e mais tradicional receptivo da região. Durante os três dias em Angra, pudemos conhecer um pouco da linda Baía da Ilha Grande, também conhecida como Costa Verde, que reúne, no total, 365 ilhas (uma para cada dia do ano) banhadas por um mar de águas cristalinas, caracterizado pelos seus vários tons de verde (que vocês poderão apreciar no próximo post sobre o destino).
- Antes de partirmos para o City Tour em Angra dos Reis
Localizada a cerca de 480 km de São Paulo e 150 km da cidade do Rio de Janeiro, Angra dos Reis ganhou este nome por duas razões: por se tratar de uma baía, uma enseada, a cidade ganhou o primeiro nome de Angra; já o “sobrenome” dos Reis está ligado à data de sua descoberta, 6 de janeiro, Dia de Reis, que aconteceu durante uma expedição portuguesa comandada por Gonçalo Coelho. O município é um dos mais antigos do Brasil, tendo sido descoberto em 1502, dois anos apenas após a chegada dos portugueses às terras, que hoje compõem a nossa nação. Apesar de sua economia fortemente industrial, a cidade possui um forte potencial turístico, sobretudo relacionado às suas paisagens naturais e ao seu mar de cor inconfundível, marcado pelos diversos tons de verde e pela sua cristalinidade, de que falei anteriomente.
Por figurar entre as cidades mais antigas do Brasil, Angra é pontuada de locais históricos, principalmente por casarões em estilo colonial e igrejas, muitas delas construídas entre os séculos XVII e XVIII. Uma das mais antigas, a do Convento do Carmo, data de 1613. Antes de partir para os passeios marítimos, sugiro, no entanto, que dê uma volta pela cidade e conheça um pouco da história de suas construções. Nosso city tour pelo município teve início na Estação Santa Luzia e fomos guiados pela Angra Way através do seu Quintanilha, que trabalha há 15 anos como guia turístico na cidade.
- 1ª parada: Estação Santa Luzia
Como disse, nosso ponto de partida foi a Estação Santa Luzia, localizada no Cais de mesmo nome. De lá, não só partiu o nosso passeio, mas é de onde parte a maioria das embarcações que levam os turistas para o alto mar e para as inúmeras praias e ilhas da Baía Grande. Lá, você verá embarcações das mais simples às mais luxuosas.
- 2ª Parada: Convento do Carmo, localizado ao lado da Praça General Osório ou Praça do Lagarto
Partindo da Estação Santa Luzia, rumamos em direção ao Convento do Carmo, um dos mais antigos da cidade e que está localizado ao lado da Praça General Osório, conhecida também como Praça do Lagarto. A chegada dos primeiros carmelitas à Angra deu-se em 1593, mas a construção do convento só teve seu início em 1613, sendo inaugurado em 1625. O local é constituído pela capela da Ordem Terceira do Carmo, a torre sineira, a Igreja Conventual e o convento.
Ainda na Praça General Osório, você poderá notar a presença de vários casarões em estilo colonial, com suas portas pesadas e seus janelões típicos.
- 3ª Parada: Igreja de Santa Luzia
Dando continuidade ao nosso passeio, partimos então para a Igreja de Santa Luzia. Sua construção data de 1632 e há registros de que esta foi erigida por pescadores. Por mais de 100 anos (de 1632 a 1750), a pequena igreja fez as vezes de matriz da cidade, até a inauguração da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
- 4ª Parada: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Em 1750, finalmente foi fundada a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da cidade. É de lá que parte a procissão e onde acontecem as celebrações em homenagem à santa. Localizada na Praça Silvestre Travassos, a igreja abriga a imagem da padroeira da cidade, que é cercada de histórias. Dizem as lendas que os pescadores iriam transportar a imagem para outra cidade, mas nunca conseguiram completar o feito. Todas as vezes que lançavam-se ao mar para levá-la na viagem, algo acontecia – de grandes tempestades a outras intempéries. Vendo que não havia como tirá-la de Angra, a santa permanceu na cidade.
- 5ª Parada: Convento de São Bernardino de Sena
Nossa próxima parada foi no Convento de São Bernardino de Sena, localizado no alto do Morro de Santo Antônio. O conjunto franciscano, que começou a ser habitado em 1763 pelos frades, é constituído pela igreja conventual, pela igreja da Ordem Terceira de São Francisco (voltada para o povo), pelo cemitério anexo e pelo convento (que hoje encontra-se em ruínas). Do alto do Morro de Santo Antônio é possível ver um grande pedaço da cidade. Use sapatos confortáveis e que não derrapem, pois as pedras da ladeira que dá acesso ao convento são lisas e irregulares.
- 6ª Parada: De volta à Estação Santa Luzia
Nosso city tour chega ao fim na Estação Santa Luzia – nosso ponto de partida e de chegada, mas o passeio não acabou por aí. De lá, nosso grupo se dividiu em dois e pegou a embarcação rumo ao mar, para ver de perto as ilhas e praias que compõem a Baía de Ilha Grande. Se está curtindo a nossa série sobre Angra, não deixe de acompanhar os próximos posts! 😉
- Dicas importantes:
– Para o city tour use sapatos confortáveis e que não derrapem. Parte das ruas de Angra tem calçamento de paralelepípedos;
– Leve uma garrafinha de água;
– Use protetor solar e roupas leves.
- Outras informações e agradecimentos:
– Onde ficamos hospedados: Vila Galé Eco Resort de Angra
– Operadora de Turismo e Receptivo: Litoral Verde Viagens e Angra Way
– Apoio: Convention & Visitors Bureau de Angra dos Reis
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Ao alto, Convento de São Bernardino de Sena. Angra dos Reis, RJ. Imagem: Erik Pzado
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